sábado, 6 de agosto de 2011

Taxa do empréstimo consignado cai em junho


SÃO PAULO - A taxa de juros cobrada pelos bancos nosempréstimos consignados apresentou queda nacomparação com maio deste ano, ficando em 2,06% ao mês (em maio a taxa era de 2,08%). Frente a junho de 2010, no entanto, houve leve alta de 0,04 ponto percentual, pois naquele mês a taxa média do crédito consignado era de 2,02% a.m. 
Segundo a Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada pelo Banco Central nesta quarta-feira (27), no sexto mês de 2011, o volume total de crédito consignado alcançou R$ 149,164 bilhões, o que representa um avanço de 21% frente a junho de 2010 e de 1,8% frente ao mês anterior. 
Quanto à participação do consignado no total de crédito pessoal, ela ficou em 59,2% em junho deste ano, praticamente a mesma de maio, quando era de 59,4%.
Taxas mais atrativasOs empréstimos consignados são aqueles cujas parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento dos tomadores. Por isso, o risco de inadimplência é menor, o que permite a cobrança de juros mais baixos em relação às demais taxas praticadas no mercado nas linhas de crédito pessoal tradicionais.
Essa afirmação fica evidente ao analisarmos os dados da tabela abaixo, onde está a comparação da taxa de juros mensal cobrada nas operações de crédito consignado com a das demais operações de crédito pessoal:
Fonte: www.infomoney.com.br
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Empréstimo consignado a beneficiários de prestação continuada

s senadores da CAS (Comissão de Assunto Sociais) aprovaram, nesta quarta-feira (3), a concessão de empréstimos consignados a idosos e pessoas com deficiência que recebam benefício de prestação continuada.

Este benefício é concedido a quem não tem condições de contribuir com a Previdência Social..

Segundo a Agência Senado, o autor do projeto de lei 27/06, o senador Paulo Paim (PT-RS), disse não ver justificativa para impedir o acesso ao crédito consignado dos que recebem o benefício. A proposta limita o prazo de vigência do contrato de empréstimo à data de revisão de benefício.

Tramitação

O PLS 27/06, que foi relatado pelo senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), deverá ser enviado ao exame da Câmara dos Deputados. A reunião da CAS foi presidida pelo senador Jayme Campos (DEM-MT)



Fonte http://www.segs.com.br

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Certificação Aneps- Agente de crédito

As empresas Prestadoras de Serviços ao Consumo (Correspondentes) surgiram para atender à demanda do mercado, que precisava de um canal comercial apropriado para modernizar e racionalizar sua estrutura de atendimento na intermediação e encaminhamento das propostas de crédito.
Os Correspondentes atuam no estrito respeito à legislação vigente, com destaque para as Resoluções 3954 de 24/02/11 e 3959 de 31/03/11 do Banco Central e ao Código de Defesa do Consumidor.
O artigo 12 da resolução 3954 do Banco Central exige que o contrato firmado entre Instituição Financeira e Correspondente deve prever que os integrantes da equipe do Correspondente, que prestem atendimento em operações de crédito e arrendamento mercantil, sejam considerados aptos em exame de Certificação organizado por entidade de reconhecida capacidade técnica.

A cadeia de negócios no campo de concessão de crédito no Brasil apresenta, em resumo, uma estrutura que envolve Instituições Financeiras, Correspondentes e Agentes de Crédito. O Agente de Crédito é a ponta de contato desse processo de universalização da bancarização, garantindo a capilaridade do sistema. Sua profissionalização e conduta de acordo com princípios éticos, respeitando o cliente tomador, é condição fundamental para a segurança do sistema financeiro e satisfação das necessidades dos clientes e da sociedade.
A Certificação Profissional de Agentes de Crédito da ANEPS (Certificação ANEPS) envolve não somente um exame de certificação, mas também atendimento ao Código de Ética e Conduta e atuação de uma Ouvidoria, como forma de autorregulação do Setor.
O Código de Ética e Conduta é uma série de princípios e regramentos aplicáveis ao Agente de Crédito, envolvendo seu relacionamento com o Cliente, Correspondente, Instituição Financeira e Sociedade. Para que o Agente de Crédito seja certificado, ele deve se submeter ao Código de Ética e Conduta e prestar todo o suporte no caso de uma denúncia em relação ao seu comportamento.

Características do teste escrito:


    1. 40 questões de múltipla escolha
    2. Requisito de Aprovação: acerto de no mínimo 70%, ou seja, 28 questões
    3. Tempo de Exame: 2 horas
    4. Taxa de inscrição: R$ 250,00 por candidato para empresas associadas a ANEPS; R$ 300,00 por candidato para não associada
Renovação da Certificação ANEPS:

A validade da Certificação ANEPS é de 01 (um) ano a partir da data do exame.
Anualmente a Certificação ANEPS é renovada sem necessidade de novo Exame de Certificação, bastando para isso a não ocorrência de decisões por parte da Ouvidoria e Comissão de Ética quanto a alguma transgressão do Código de Ética e Conduta por parte do Agente de Crédito Certificado.
A cada três anos há a necessidade de novo Exame de Certificação. O Exame de Certificação englobará a comprovação de manutenção dos conteúdos consolidados e os novos conhecimentos, regras, produtos, serviços, legislação e resoluções geradas no intervalo de tempo de três anos.

Conteúdo do exame:

• Ética nos Negócios: CDC – Código de Defesa do Consumidor, Código de Ética e Conduta  da ANEPS, postura frente ao cliente, precaução contra o super-endividamento, uso consciente do crédito, atendimento bancário e finanças pessoais.
• Produtos e Serviços: aspectos técnicos das operações, regulação bancária COBANS, riscos da atividade, produtos financeiros, crédito consignado, INSS, financiamentos, crédito pessoal, crédito direto ao consumidor, cartão de crédito, veículos.
• Fundamentos do Mercado Financeiro: elementos básicos de matemática financeira, “compliance”, prevenção à lavagem de dinheiro (COAF); política de “conhecer seu cliente”
• Sistema financeiro nacional: regulamentação aplicável, instituições do sistema financeiro nacional, organização bancária, risco de crédito e riscos operacionais. 
Para ler o edital completo clique aqui!

Investimento:

Tipo de Inscrição
Investimento
Individual (pessoa física), de candidato vinculado à empresa associada à ANEPS
R$250,00
Individual (pessoa física), de candidato vinculado à empresa não associada à ANEPS
R$300,00
Coletiva (pessoa jurídica), para turmas de no mínimo 10 candidatos • empresa associada à ANEPS
R$200,00
Coletiva (pessoa jurídica), para turmas de no mínimo 10 candidatos • empresa não associada à ANEPS
R$250,00


Fonte: www.aneps.org.br

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Sindicato cria nova lista da revisão do teto do INSS


Sindicato vai fazer lista da revisão pelo teto com quem ficou fora da primeira. Nomes de quem tem direito, mas não estão incluídos na 1ª lista do INSS devem ser incluídos.
O Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados) da Força Sindical afirmou ontem que enviará uma nova lista de quem tem direito à revisão pelo teto, mas não está na relação divulgada pela Previdência, à Justiça para garantir o pagamento do aumento a esses segurados.
O pedido será feito dentro do acordo, que deverá ser confirmado nas próximas semanas, de pagamento da revisão no posto. Pelo acordo, o INSS irá pagar o aumento no benefício a partir de 1º de setembro e os atrasados após 31 de outubro deste ano. A proposta tem que ser confirmada ainda pela Justiça porque é uma resposta a uma ação civil pública ganha pelo Ministério Público Federal em São Paulo e pelo Sindnapi.
O sindicato diz já ter uma lista com 40 segurados de São Paulo que têm direito ao reajuste mas não estão na lista. "Estamos fazendo o levantamento mas não há um padrão de erro. Há diversos tipos de benefícios atingidos como pensões por morte, aposentadorias por tempo de contribuição, invalidez, especiais", diz a advogada do Sindnapi Andrea Angerami da Silva.

Revisão do INSS - onde e como consultar
Revisão do INSS-perguntas e respostas

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dicas para fazer empréstimo


Empréstimos são um meio importante e saudável de capitalização e de realização dos sonhos das pessoas e das empresas.
Normalmente, os empréstimos são conhecidos como “capital de terceiros” e negociam-se nas financeiras, nos bancos e outros intermediários financeiros autorizados.
Naturalmente, os empréstimos têm um custo, que é repassado ao tomador final. A financeira ou o banco devem fazer um esforço, para captar recursos na praça, a ponto de deter um volume satisfatório, que satisfaça as requisições de montantes de seus clientes e lhes proveja um retorno aceitável e digno. Neste sentido, é freqüente que uma financeira ou um banco se veja a captar pequenos volumes de numerosos pequenos poupadores e aplicadores, para dispor de linhas de crédito que atendam aqueles que precisam de empréstimos.
Há portanto um sacrifício e uma estrutura de captação, que é remunerada pelo tomador. Ele “terceiriza” este serviço à financeira, que se imbui da responsabilidade de encontrar os poupadores – leiam-se eles como os capitalistas passivos – que dispõem de dinheiro para fazer aplicações. Estes aplicadores buscam receber taxas altas para os seus depósitos, o que pode puxar as taxas dos empréstimos para cima.
A dinâmica das taxas de juros negociadas pelas instituições financeiras com seus clientes define o retorno e o custo do capital. Decorre que ao dirigir-se a um intermediário financeiro, esta dinâmica é a base da negociação e há de ser considerada pelo tomador em potencial.
A seguir, vejam-se dez medidas importantes para ser um bom tomador de empréstimos e evitar dissabores com o mercado financeiro, cujo papel social de agente de intermediação é certamente muito bem definido e consagrado. Não há uma ordem de prioridade nos itens, o importante é que eles sejam monitorados, acompanhados e resultem no sucesso pretendido com o alcance do crédito.
1) Esteja informado. Saiba quais são as condições gerais e específicas do mercado de crédito. Procure obter dados e informativos, que destacam a política monetária, as linhas de crédito disponíveis, as características principais das linhas de crédito e os intermediários que podem atender em potencial seus desejos;
2) Visite e conheça os agentes de intermediação financeira. As financeiras terão o maior prazer em conhecer a sua pessoa, as suas necessidades e os seus objetivos. Afinal de contas, o cliente é seu alvo e há de ser conquistado. Descreva suas necessidades e anote as propostas que recebe, para compará-las e verificar quem oferece condições mais vantajosas;
3) Com paciência e detalhadamente as condições contratuais e pergunte ao intermediário o que lhe parecer uma dúvida, para ter certezas na operação por fazer. Um bom empréstimo é feito com um contrato transparente, coerente e aderente. Ele deve ter todas as condições de uma operação, bem estipuladas, para não deixar margem a dúvidas. De preferência, o contrato deve ser fácil de ler e compreender, dispondo de letras legíveis e que dispensam lupas, de tão pequeninas que podem ser certas letrinhas;
4) Tome preços e condições de pelo menos três intermediários. Ao levantar as propostas, busque várias alternativas. Não necessariamente a primeira será a melhor. Quanto maior for o volume de recurso procurado, tanto mais valerá a pena buscar opções e comparar preços, prazos, garantias, e valores de prestações;
5) Verifique como são feitos os cálculos de juros a pagar pelo crédito que for tomado. É bastante comum que cada intermediário tenha um método aceito, correto, mas diferenciado de calcular o custo do capital. Pergunte-se e verifique se a taxa com a qual se comparam os ofertantes é a mesma: se efetiva, ou real, ou nominal, ou por dentro ou por fora.
6) Note se o intermediário divulga informações e dados regulares sobre a sua operação, em data e prazo confortável, para regularizar as operações. Bom é não ter contratempos, nem surpresas. Então, espera-se que o intermediário seja um bom parceiro, que ensina e informa o tomador, apoiando e explicando satisfatoriamente as operações em seus detalhes;
7) Verifique em que medida a financeira se compromete em realmente lhe oferecer um serviço personalizado, que é acompanhado por um oficial ou gerente de crédito com expertise e que não é descartado a qualquer hora e sem aviso, pela instituição. É importante para um cliente ser tratado como um rei. Afinal de contas, se ele paga em dinheiro, que é uma mercadoria raríssima na praça brasileira, que todos querem, espera-se um bom tratamento, diferenciado. Evite instituições que mudam a toda hora seus atendentes, posto que um poderá não repassar o seu “caso” específico a outro atendente, e aí seu serviço personalizado desaparece. Também evite quem não explica o ato de demitir ou fazer rodar seu oficial de crédito, posto que é respeitável o tempo gasto na explicação de suas necessidades, características e interesses. Repetir tudo de novo tem altos custos para o cliente;
8) Faça um levantamento do perfil de risco do seu credor. Um bom credor tem atributos, que dão evidências de qualidade, poder, capacidade, respeitabilidade e estabilidade. Deve-se tomar crédito de preferência do agente que tem conhecimentos e técnicas comprovadas na área de crédito; que tem fundamentos evidentes de liquidez e de retorno institucional; que apresenta capacidade de atender bem, rapidamente e com solicitude as demandas do cliente; de quem está em dia com suas obrigações fiscais, monetárias, sociais e de responsabilidade comunitária; e que tem endereço certo, com nome bem estabelecido na praça;
9) Verifique as suas necessidades verdadeiras e cheque se a instituição tem condições de atendê-las. Ao tomar um empréstimo, ele fará provavelmente parte de uma estrutura de capitais, composta de capitais próprios e de terceiros. Pergunte-se se o aporte do empréstimo será útil; se gerará o caixa ou o resultado desejado; se pressionará e em quanto o seu orçamento presente e futuro; e se as condições gerais da combinação de créditos vai alavancar mesmo os seus interesses. Caso positivo, haverá bons indicadores para tomar empréstimo;
10) Combine seu crédito com a sua capacidade de pagar. Um bom casamento deve ser feito, para que se devolva e pague o que se deve. Pagar e devolver satisfatoriamente o devido, é muito mais que um ato moral e o dever de um bom cidadão. Pagar bem é abrir para si mesmo as portas de oportunidades melhores e maiores. Ou seja, o bom pagador é premiado pelo que faz, pela sua decência e se capacita ao apoio de mais e maiores financeiras e bancos, crescendo e somando pontos, para um desenvolvimento melhor e maior. Portanto, evite os calotes, os inadimplementos e os estresses financeiros, que são contraproducentes.
O bom tomador ganha fama. A ele aportam e se dirigem os credores.
Pagando em dia o devido, o cliente tomador vê rapidamente estender-se à sua frente um tapete vermelho, que lhe concede créditos mais diversificados na natureza e maiores no volume.
Desta forma, atender as bases do devedor em face do credor, num procedimento adequado, é certamente trilhar o caminho do sucesso.

Fonte: www.acrefi.org.br / Professor Istvan Kasznar


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Empréstimo consignado tem as taxas mais baixas
Regras de empréstimos para aposentados e pensionistas do INSS
Lei do empréstimo consignado

O empréstimo consignado tem os juros mais baixo

As taxas de juros do cheque especial, modalidade mais cara de crédito, tiveram a terceira alta seguida no ano e atingiram em maio o valor de 185,4% ao ano. O valor é o maior desde abril de 1999, quando chegaram a 193,65%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (28) pelo Banco Central. 

Só para se ter uma ideia da diferença do custo do dinheiro para empréstimos, os juros médios em maio ficaram em 46,8% para as pessoas físicas, valor quatro vezes menor do que os juros cobrados no cheque especial. Para a aquisição de bens, como veículos, por exemplo, os juros médios praticados no mercado são ainda menores, de 30,4 % ao ano. Os juros do crédito pessoal ficaram em 49,7% ao ano em maio. 

De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, o aumento das taxas do cheque especial era esperado em função das altas da taxa básica de juros (Selic) desde o início do ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do BC.

- Cheque especial não é um crédito para demanda, mas um auxílio de liquidez de curto prazo por isso é muito mais alto do que a média dos juros. O aumento era esperado tanto pelo aumento do ciclo monetário [aumentos das taxas de juros pelo Copom] que estamos passando quanto pelo aumento da inadimplência.  

Por causa do alto custo dos juros dessa modalidade que especialistas em finanças são unânimes ao aconselhar que o consumidor fuja do cheque especial e procure outras formas de empréstimo. O mais indicado é o crédito consignado, com desconto em folha, que tem os menores juros do mercado, hoje em 28,2% em média, de acordo com o BC. 

boa notícia é que a participação do crédito consignado no crédito pessoal vem crescendo. No mês passado, a participação ficou em 59,4%. De acordo com o BC, esse é um sinal de que o brasileiro está mais consciente do custo do empréstimo, e por isso, recorre cada vez mais a modalidades mais baratas de crédito. 

FONTE: R7

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Governo barra reajuste federal de 13,23%

O governo conseguiu barrar um reajuste de 13,23% aos servidores públicos federais de todo o país. O Sindicato que representa a categoria no Distrito Federal, o Sindsep-DF, entrou na Justiça com o argumento de que um benefício de R$ 59,87 pago aos funcionários dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a partir de maio de 2003 é inconstitucional.  “Em alguns casos, o valor correspondeu a um aumento equivalente ao índice reivindicado agora. A vantagem não deveria ser repassada em valor fixo, pois causa distorções nos salários. Ela deveria ter sido feita com base em um percentual”, afirmou Bruno Paiva Gouveia, advogado da entidade. 

O procurador federal Rodrigo Rommel explicou a parcela foi repassada de forma fixa justamente para corrigir disparidades salariais. “Para quem ganhava menos, ela significou um aumento maior. Além disso, em 2003, já havíamos concedido a chamada revisão geral de 1% aos servidores, por meio da Lei nº 10.697/03”, observou. Agora, o Sindsep entrou com recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF).



Fonte: Blog do Servidor

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Servidores da Bahia agora podem escolher em qual banco fazer consignado


A partir de agora os servidores públicos do estado da Bahia podem fazer empréstimo consignado em qualquer banco. A decisão é do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que julgou na manhã desta quarta-feira (25) dois mandados de segurança que pediam o fim da exclusividade de um banco.
O empréstimo consignado é aquele descontado diretamente no salário do cliente. O servidor público estadual não tinha a liberdade de escolher em qual banco pegaria o empréstimo. De acordo com o TJ-BA, em 2007, o Executivo concedeu a exclusividade no segmento ao banco oficial dos servidores, quando a instituição bancária passou a administrar a folha do funcionalismo.
Com a nova medida, os cerca de 200 mil funcionários públicos estaduais ficaram livres para escolher qualquer banco para solicitar o serviço.
Fonte: G1

sábado, 30 de julho de 2011

O valor da revisão do teto do INSS poderia ser maior

ABDO Advogados questiona revisão do INSS retroativa ao teto


Valores determinados pela Previdência estariam abaixo do que os segurados deveriam receber.
Aposentados e pensionistas que recebem pelo INSS terão um incremento em seus benefícios em setembro. Além de creditar na conta dos segurados metade do 13º salário, a Previdência Social depositará o primeiro pagamento com a revisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para aqueles que começaram a receber o benefício entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004. O problema, entretanto, está nos valores oferecidos pelo Governo Federal. Enquanto o Ministério da Previdência informa que o pagamento médio para esses 117.135 beneficiários ativos é de R$ 240,00, especialistas reiteram que o valor médio de reajuste deveria ser de R$ 700,00.
Pelos cálculos realizados pelos profissionais, os benefícios teriam um reajuste de 28,4%, e o valor dos atrasados a ser pago aos 131.161 segurados pode chegar a mais de R$ 100 mil – pelo Governo, o valor dos atrasados é de R$ 11.586,00. “A população está sendo enganada, pois tem mais a receber do que o Governo está liberando”, destaca advogada Maurinize Dias, da ABDO Advogados.
Conforme a especialista em Direito Previdenciário, os segurados teriam de receber um valor maior e a revisão poderia abranger os benefícios desde julho de 1988. “Assim como ocorreu na revisão realizada administrativamente pelo INSS em 1997, relativo ao IRSM de fevereiro de 1994, eles não estão pagando o valor correto que a pessoa faz jus. Naquela época, pagaram menos de 70% e ainda parcelado em intermináveis parcelas.” A advogada orienta os aposentados e pensionistas a questionar seus valores. “As pessoas precisam estar atentas. Elas têm direito e precisam lutar por eles”, salienta.
A empresa- Escritório de advocacia sediado em Novo Hamburgo, a ABDO Advogados possui filiais em Caxias do Sul, Lajeado, Porto Alegre, Santo Antônio da Patrulha e Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, além de Florianópolis (SC), Curitiba (PR) e São Paulo (SP). Também tem uma aliança internacional com o Interlegal Consulting Lawyers & Solicitors. A ABDO tem especialistas nas áreas Ambiental, Bancária, Cível, Comercial, do Consumidor, Criminal, Família, Financeira, Internacional, Previdenciária, Trabalho, Tributária, Blindagem de Patrimônio, Constituição de Empresas no Exterior, e Marcas e Patentes. [www.abdo.com.br].

Fornte: www.abdo.com.br



sexta-feira, 29 de julho de 2011

Recompra de dívida - Fique atento


Está cada vez mais difícil conquistar clientes no consignado. Percebendo isso as instituições bancárias estão investindo cada vez mais em recompra de dívida como forma de fidelizar consumidores de concorrentes. A oferta de empréstimos de prazo mais longo para quitação de débitos antigos é cada vez mais comum na estratégia de instituições financeiras para obter maior fatia de mercado e driblar restrições do governo impostas a esse tipo de empréstimo.
É um tipo de operação indicada para quem está com a sua margem totalmente comprometida e não consegue fazer mais nada no banco em que está. No entanto o melhor motivo para o cliente  fazer uma recompra é se a instituição que vai compra estiver com uma taxa de juros mais atrativa. A compra de dívida impede que a pessoa fique presa a um banco, dando a ela a oportunidade de transferir sua dívida para outro banco.
A recompra é muito parecida com o refinanciamento. O número de parcelas vai aumentar assim como no refinanciamento. A diferença básica é que haverá mudança de banco. Na hora de fazer a recompra é importante que o cliente faça uma pesquisa para saber qual trará mais vantagem: Refinanciamento ou recompra.
 Fique atento aos seguintes casos
  • Compra de vários empréstimos - Às vezes não vale a pena a compra de todas as dívidas, mesmo assim alguns profissionais da área acabam sugerindo a compra de todos os empréstimos, sem esclarecer esta questão para o cliente. Dificilmente um empréstimo com menos de 30% de parcelas pagas são bons para serem comprados ou refinanciados (há exceções).
  • Acontece também de fazerem uso da sua margem na hora de fazer a recompra. Não há problemas nisso. O problema é quando só estão liberando o crédito por causa da margem. Neste caso vale a pena usar apenas a margem
Vantagem da recompra
Esta modalidade de empréstimo consignado trás vantagem para quem já efetuou empréstimos em Bancos ou Financeiras que cobraram taxas de juros muito altas cobraram TAC embutidas no valor das parcelas do empréstimo, com a compra de dívida, o cliente poderá minimizar o valor desses descontos na sua folha de pagamento que foram atrelados em contratação anteriores.
Quanto maior a quantidade de parcelas amortizadas (já pagas) em seu Benefício ou Folha de pagamento, maior será o crédito que disponibilizado.

Caso alguém esteja pensando em fazer, esclareça suas dúvidas aqui.

Empréstimos para servidores da Aeronáutica, Exército e Marinha

O crédito consignado para militares é simples e prático de contratar. Se você é militar, saiba que pode contar com este benefício naqueles momentos em que necessitar  de um apoio financeiro extra. Os benefícios são inúmeros e você tem o dinheiro no ato, com taxas bastante competitivas e pagamento flexível, do jeito que você precisa para adequar a seu orçamento mensal.

Os prazos para pagar variam, podendo chegar até a 60 meses, sendo que as prestações são debitadas diretamente em sua folha de benefícios. Se você quer quitar uma dívida e colocar o orçamento em dia, fazer uma compra ou mesmo uma reforma na casa, pode usufruir deste benefício. As condições costumam ser bem melhores que a utilização do limite do seu cheque especial ou dos saques com cartão de crédito.
Entretanto, é sempre recomendável cautela no momento de fechar negócio. Depois de pesquisada a instituição financeira onde deseja contratar, fique atento ainda a estes detalhes importantes da operação:
  •  Leia atentamente o contrato antes de assinar.
  •  Não se deixe levar pelo apelo de crédito fácil e rápido.
  •  Pesquise e compare as taxas de juros.
  •  Uma das formas de comparar os custos entre os bancos é pedir a informação sobre o valor líquido a receber, considerando o mesmo valor da prestação e do prazo. Exemplo: qual valor líquido vou receber para uma prestação de R$ 120,00 em 36 meses?

Importante também é sempre analisar seu orçamento antes e ver as condições de quitação, se elas encaixam em sua renda mensal sem desequilibrá-la. Lembre-se sempre de que sua renda diminuirá com o começo do pagamento das prestações e o empréstimo não poderá comprometer mais do que 30% do seu valor.
Através da Internet, é possível analisar as condições de diversas boas instituições financeiras e até fazer uma simulação de valores. Consulte e se tiver dúvidas, entre em contato com os canais de atendimento destas instituições. Se preferir, converse com o gerente do seu banco ou um especialista financeiro que lhe forneça informações suficientes para uma operação segura.

Fonte: www.emprestimo-consignado.com

Crédito consignado virou sinônimo de crédito pessoal

Foi-se o tempo em que, na hora do aperto, a única alternativa era recorrer à Caixa para penhorar a aliança de casamento. Hoje, no Brasil, o acesso ao crédito pessoal está rápido e fácil e a oferta é abundante. Mas, por isso mesmo, há cuidados a serem tomados, para que o que parecia solução não se transforme em um enorme problema. E é nessa hora que você pode contar com o CreditoPessoal.org. Aqui, você fica por dentro de tudo que interessa em termos de crédito pessoal. Porque, com a informação certa em mãos, você porssde tomar a decisão mais adequada não só para a sua necessidade imediata como também para o seu futuro.
A explosão do crédito pessoal no Brasil está diretamente ligada ao chamado crédito consignado. Nesta modalidade de empréstimo, o valor total da transação é pago em prestações mensais debitadas diretamente da folha de pagamento do assalariado. Mas para que isso aconteça, em geral, a empresa onde você trabalha precisa ter algum tipo de convênio com algum tipo de instituição que ofereça esses empréstimos. E como os governos federais e estaduais têm esses convênios, ficou mais fácil que nunca para aposentados e pensionistas tomarem dinheiro emprestado. Esse “boom” de crédito pessoal provocou, então, grande movimentação no mercado, tanto da parte de quem empresta quanto da parte de quem toma dinheiro emprestado. Hoje, lojas como o Magazine Luiza, por exemplo, ofertam crédito pessoal lançando mão da mesma estrutura usada para vender eletrodomésticos. Além disso, em especial no interior, em cidades de médio porte, há os chamados “pastinhas”, que são vendedores de crédito pessoal espalhados pelas ruas de maior movimento e à cata de clientes que queiram dinheiro na mão. E tudo isso prova que um das fatias mais cobiçada hoje no mercado de crédito pessoal é a camada de baixa renda, considerada fiel pagadora e sempre feliz da vida por entrar, finalmente, na ordem consumista que marca nossos tempos.

 Fonte: www.creditopessoal.org


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Novas regras do catão de crédito
O que é empréstimo consignado?














quinta-feira, 28 de julho de 2011

Aumento do compulsório para empréstimo consignado

O Banco Central reduzirá o volume de dinheiro disponível para empréstimos no mercado e também exigirá mais garantias das instituições financeiras ao fazer empréstimos. Apenas com aumento de compulsórios, o BC vai enxugar R$ 61 bilhões da economia a partir do dia 13. O adicional de compulsório sobre depósitos à vista, que é o valor que os bancos têm de recolher ao Banco Central, sobe de 8% para 12%. O compulsório efetivo sobre depósitos a prazo, que inclui os valores que têm de manter em carteira sem liberdade para emprestar, aumenta de 15% para 20%.

O presidente do BC, Henrique Meirelles, anunciou há pouco também que serão exigidas mais garantias das instituições financeiras que fazem empréstimos às pessoas físicas por prazos acima de 24 meses. Esses bancos terão de apresentar 50% mais garantias do que anteriormente, a partir de julho. No caso do crédito consignado, sobe para 36 meses.
Meirelles reconhece que as medidas terão impacto tanto nos preços quanto na oferta de crédito a pessoas físicas nesses mercados, como financiamento de veículos. “As medidas visam dar sustentabilidade ao crescimento do crédito, isto é, evitar desequilíbrios para a economia, os consumidores e tomadores de crédito.”

No campo macroeconômico, as medidas também visam a impedir um crescimento maior da taxa de inflação, que se acelerou nos últimos meses. Segundo Meirelles, essas medidas, chamadas de “macroprudenciais”, podem ser alternativas a medidas regulares de política monetária, como o aumento da taxa básica de juros, para combater o aumento da inflação.
A exigência de mais garantias para as instituições financeiras fazerem empréstimos por longo prazo para pessoas físicas é tida como uma forma de manter a expansão do crédito “sustentável”. A exigência de capital próprio dos bancos sobe de 11% para 16,5% em empréstimos acima de 24 meses no crédito direto ao consumidor (CDC) e consumo de bens duráveis e no crédito consignado para prazos acima de 36 meses.
Ficam fora dessas novas normas o crédito imobiliário, o crédito agrícola e crédito de fomento e automóveis de carga, como caminhões, que permanecem com as regras atuais.

Fonte: http://economia.ig.com.br/

Leia também:
Novas regras do cartão de crédito consignado

Acessar siapenet - Novas regras

As mudanças visa melhorar e proteger os servidores de excessos de margem e operações de empréstimos  fraudulentas. Com objetivo de oferecer maior segurança, foram implementadas melhorias na rotina de acesso aoSIAPEnet.
Agora, o acesso ao site somente será possível após confirmação de seu e-mail. Além disso, o sistema gerará um código de segurança, que será a garantia de que é você mesmo quem está acessando ao portal, evitando acessos indevidos. Guarde este código; ele poderá ser solicitado pelo sistema em algumas operações, como por exemplo, para desbloquear sua senha.
Seguem instruções detalhadas do novo procedimento.
1. Se você já tem acesso ao SIAPEnet e não possui e-mail cadastrado na base do SIAPE:
- Ao entrar no SIAPEnet, você será informado que está sem e-mail e que deverá entrar em contato com a Unidade Pagadora (UPAG) do seu órgão, que deverá providenciar a atualização;
- Após o e-mail ser atualizado pela UPAG, entre novamente no SIAPEnet, e será solicitada a confirmação de seu e-mail;
- Após confirmação, você receberá uma mensagem neste e-mail, informando seu código de segurança para acesso.
2. Se você já tem acesso ao SIAPEnet e possui e-mail cadastrado na base do SIAPE:
- Ao acessar o SIAPEnet, com o usuário e a senha que usualmente você acessa, será solicitada a confirmação de seu e-mail;
- Após confirmação, você receberá uma mensagem neste e-mail, informando seu código de segurança para acesso;
- Caso o e-mail esteja incorreto, entre em contato com a Unidade Pagadora (UPAG) do seu órgão para providenciar a correção.
3. Se for o seu primeiro acesso ao SIAPEnet:
- Ao entrar no SIAPEnet, você deverá informar CPF, CEP, data de nascimento, telefone e e-mail, conforme cadastrados na base de dados do SIAPE;
- Se os dados informados estiverem de acordo com seu cadastrado, você receberá uma mensagem por e-mail, informando usuário, senha e código de segurança para acesso;
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BMG compra Schahin

SAO PAULO - Depois de uma negociação que durou menos de um mês, o BMG fechou na noite desta quarta-feira a compra do Banco Schahin pelo valor de R$ 230 milhões. Com a operação, o BMG reforça sua posição como um dos lideres do segmento de crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) do pais.
As conversas entre as duas instituições foram intermediadas pelo Fundo Garantidor de Credito (FGC), que ofereceu o Schahin ao BMG. Com dificuldades para repor seu caixa, o Schahin exibia um Índice de Basiléia inferior aos 11% exigidos pelo Banco Central. Assim, a solução encontrada pelo FGC - que, recentemente, atuou também na venda do PanAmericano, do empresário e apresentador Silvio Santos, para o BTG Pactual - foi encontrar um comprador para os seus ativos.
Informações de mercado dão conta de que o FGC teria oferecido ao BMG uma linha de crédito de até R$ 700 milhões para efetuar a comprar e capitalizar o Schahin. Em 31 de dezembro de 2010, o Schahin tinha uma carteira declarada de R$ 872 milhões em créditos . "Esta aquisição faz parte da estratégia de crescimento no setor financeiro, em especial no segmento de credito pessoal", diz a nota divulgada pelo BMG.

Fonte: www.oglobo.globo.com

Debate sobre correspondentes bancários em São Paulo

Audiência pública na Comissão de Tributação e Finanças da Câmara discute proposta de Berzoini
São Paulo - A audiência pública para debater o Projeto de Decreto Legislativo (PDC), do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), que suspende as resoluções do Banco Central sobre a ampliação das funções dos correspondentes bancários será dia 16 de agosto, às 14h30, na Comissão de Tributação e Finanças da Câmara dos Deputados.

O requerimento para a audiência, apresentado pelo deputado Cláudio Puty (PT-PA), foi aprovado pela comissão no dia 13 de julho após pressão dos representantes dos trabalhadores, que foram a Brasília cobrar o debate dos parlamentares.

O PDC 214/2011 tramita em caráter ordinário na Câmara dos Deputados, ou seja, cada comissão tem o prazo de até 40 sessões ordinárias para apresentar seu parecer. Após o parecer da Comissão de Finanças e Tributação, o projeto vai para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e em seguida para apreciação no plenário da Casa. O PDC “susta a aplicação dos artigos 1º a 21º, dos incisos I e II do artigo 22, e do inciso II do artigo 23 da Resolução 3.954, de 24 de fevereiro de 2011, do Conselho Monetário Nacional (CMN)”. Ou seja, se aprovado pelo Congresso, o projeto anulará medidas que transformaram o correspondente em “verdadeira filial do banco”, diz o texto do projeto.

Fonte http://www.spbancarios.com.br/noticia.asp?c=17698

BMG vai oferecer empréstimos para servidores de Londrina

Instituição financeira conseguiu liminar na Justiça para quebrar a concessão de exclusividade com a Caixa Econômica Federal, responsável pela folha de pagamento da administração municipal

Os cerca de nove mil servidores municipais poderão contar com pelo menos mais uma instituição financeira na oferta de empréstimo consignado em folha de pagamento. O juiz Marcos José Vieira, da 8ª Vara Cível de Londrina, concedeu ao banco BMG, na terça-feira (19), o direito de oferecer o serviço aos funcionários públicos de Londrina. A liminar é uma resposta a uma ação impetrada pelo banco para quebrar a concessão de exclusividade com a Caixa Econômica Federal (CEF), responsável pela folha de pagamento da administração municipal.

De acordo com Vieira, a decisão, em caráter liminar, determinou que o Município analisasse o pedido do banco BMG de inscrição junto à Prefeitura como instituição financeira habilitada a oferecer o empréstimo consignado aos servidores. “Em princípio, existe alegação razoável de que há inconstitucionalidade no contrato de exclusividade entre o Município e a CEF”, afirmou o juiz, em entrevista ao JL, na tarde desta quarta-feira (20). Segundo ele, o contrato “fere o princípio da livre concorrência e da igualdade”.

O secretário municipal de Gestão Pública, Cléberson Luciano Cândido, explicou que o contrato de exclusividade com a CEF abrange toda a movimentação financeira do Município. “Nesse contrato, constava a cláusula de que a consignação de empréstimo seria exclusiva também”, afirmou. Cândido disse que tem conhecimento sobre a ação impetrada pelo banco BMG, mas informou que, na tarde desta quarta-feira (20), o Município ainda não havia sido intimado.

Segundo o secretário, o contrato com a CEF foi renovado por cinco anos, em janeiro passado. “Chegando essa decisão [da liminar], vamos verificar o conteúdo. Em tese, a cláusula contratual fica suspensa”, explicou. Cândido confirmou que há reclamações por parte dos servidores com relação à exclusividade, principalmente por conta das taxas de empréstimo. O Município pode recorrer até o julgamento do mérito da ação, pelo Tribunal de Justiça do Estado.

Fonte http://www.jornaldelondrina.com.br/economia-  Amanda de Santa

Regras de empréstimo para aposentados e pensionistas do INSS

Esta postagem vai mostrar algumas regras a respeito de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS. Pretendo com estas informações ajudar os beneficiados do INSS na hora que eles precisarem dos serviços.

Taxas de juros: Atualmente, as taxas máximas são de 2,34% ao mês, para o empréstimo, e 3,36% ao mês, para o cartão consignado. O beneficiário deverá ficar atento, pois a taxa contempla todos os custos da operação de empréstimo ou cartão de crédito, ou seja, o custo efetivo. Quando você ouvir alguém dizer que está com taxas muito baixas( 1.2%, 1.4%, 1.6%), suspeite, porque taxas inferiores a 2% são raras no mercado. Geralmente os vendedores de consignado mentem para conquistar o cliente.

Boletos para quitação de saldo devedor: Se algum dia você tentou quitar sua dívida em algum banco, deve ter percebido que muito bancos demoram a enviar o saldo devedor. Pois é, saiba que as instituições bancárias estão a emitir em 48 horas, boleto ou documento de pagamento detalhado, quando o beneficiário quiser quitar antecipadamente suas operações de empréstimo ou com cartão de crédito. O boleto ou documento de pagamento informará o valor total do empréstimo, o desconto para o pagamento antecipado e o valor líquido a pagar. A instituição financeira terá esse mesmo prazo para excluir o lançamento de desconto no benefício.

As instituições também devem informar previamente, ao titular do benefício, o valor total financiado, a taxa mensal e anual de juros, acréscimos remuneratórios, moratórios e tributários, o valor, número e periodicidade das prestações e a soma total a pagar por empréstimo. Ao assinar o contrato, o beneficiário deverá exigir sua via. Empréstimos e cartão de crédito são operações diferentes, portanto exigem contratos específicos. Ao contratar o negócio, o beneficiário deverá apresentar, no mínimo, o documento de identidade ou carteira nacional de habilitação, ambos com fotografia, e o CPF.

Tac é proibida:  Apesar da tac ser proibida, alguns bancos ainda cobram. Quem trabalha na área do consignado sabe disso. Mas saibam que de acordo com a lei é vedada a contratação de empréstimos por telefone e também a cobrança da Taxa de Abertura de Crédito (TAC) ou qualquer outra taxa ou impostos. Para o cartão de crédito é permitida a cobrança de uma taxa única de emissão no valor de R$ 15,00, com pagamento dividido em até três vezes. O banco não poderá celebrar contratos com prazo de carência, ou seja, prazo superior a 30 dias para o início dos descontos.

Margem: A margem consignável, que é o valor máximo da renda a ser comprometida, não pode ultrapassar 30% do valor da aposentadoria ou pensão recebida pelo beneficiário, dividida da seguinte forma: 20% da renda para empréstimos consignados e 10% exclusivamente para o cartão de crédito. O número máximo de parcelas é de 60 meses.

O beneficiário não está obrigado a obter empréstimo no banco em que recebe o pagamento, podendo optar pela instituição financeira que oferece menor taxa de juros. Mas para garantir a segurança da operação, o valor do empréstimo terá que ser creditado diretamente na conta em que a pessoa recebe o benefício. Caso o pagamento de benefícios seja na modalidade cartão magnético, o depósito deverá ser feito em conta corrente, na poupança da qual o beneficiário também seja titular ou por meio de ordem de pagamento depositada preferencialmente na agência ou banco em que o segurado recebe do INSS. O depósito não poderá ser efetuado em conta de terceiros.

O beneficiário que, a qualquer momento, se sentir prejudicado por operações irregulares ou que identificar descumprimento do contrato por parte da instituição financeira ou de normas estabelecidas pela IN 28, deverá registrar sua reclamação no INSS, por meio do sítio eletrônico - www.previdencia.gov.br ou pela Central 135. Após o recebimento e análise, a Ouvidoria Geral da Previdência Social encaminhará as reclamações para a Diretoria de Benefícios do INSS.

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